Ampliar a zona pedonal existente
A cidade de Faro apresenta boas condições para as deslocações a pé. Com distâncias máximas na ordem dos 2 km, caminha-se em média 35 minutos do extremo oeste até ao extremo este (Jardim Manuel Bívar até à Estrada Moinho Palmeira) e do extremo oeste até ao extremo norte (desde Jardim Manuel Bívar até ao lugar da Má Vontade). Propõe-se a extensão da zona pedonal da cidade nas seguintes áreas:
- Rua João Dias;
- Travessa Castilho;
- Rua Castilho;
- Área entre a Rua da Misericórdia e a Rua João Dias;
- Via que faz a ligação entre a zona pedonal existente e a Praça Ferreira de Almeida;
- Via de acesso à Doca de Recreio (Passeio de Abu Said Ibn Harune).
A figura seguinte apresenta as áreas propostas para a extensão da zona pedonal, que pretende aumentar a permeabilidade entre as áreas pedonais já existentes e, no caso da zona envolvente das docas, contribuir para a minimização do efeito barreira criado pela linha ferroviária, potenciando a identidade ribeirinha da cidade.
Figura 13 | Proposta de extensão da zona pedonal. Fonte: mpt®, 2016.
Apesar de haver bastantes zonas sem carros na zona central da cidade, não existe muito mobiliário urbano, sendo que este é fundamental para a rua ter, além da função natural de circulação, a função de socialização e convívio (os bancos têm um papel especialmente importante neste aspeto). A Figura 14 demonstra a influência do mobiliário urbano na socialização: em algumas ruas de Faro, devido à inexistência de bancos, não existe possibilidade de socialização.
Figura 14 | Zonas urbanas centrais sem carros e a influência do mobiliário urbano na socialização, em Faro, Portugal; Friburgo, Alemanha e Florianópolis, Brasil. Fonte: mpt®, 2016.